terça-feira, 4 de outubro de 2016

Bélgica estuda construir ilha artificial por aumento do nível do mar

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O governo de Flandres, na Bélgica, estuda a possibilidade de construir uma ilha artificial diante do litoral do país com o objetivo de limitar os efeitos da mudança climática, incluídos potenciais aumentos do nível do mar e fortes tempestades, confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes do Executivo regional.
A princípio, a construção da ilha começaria em 2020 e esta ficaria diante do município de Knokke-Heist para proteger a margem oriental dos 67 quilômetros de costa belga, segundo o recente anúncio do ministro de Mobilidade, Ben Weyts, e do secretário de Estado para o Mar do Norte do governo federal, Philippe De Backer.
Antes de iniciar as obras, o governo investiu 8 milhões de euros em estudos sobre a ilha, que poderia cobrir uma superfície de 40 hectares e se situaria a 1,2 quilômetros do litoral .
Uma das pesquisas se centrará em analisar se a ilha poderia proteger os Flandres a longo prazo diante do aumento dos níveis do mar e das tempestades excepcionalmente fortes, precisou a publicação digital "Flanders News".
Em uma segunda fase, é esperada a ampliação da área do terreno até 450 hectare, além da criação de um porto entre as localidades de Zeebrugge e Knokke-Heist e ajudar as embarcações de pequenas dimensões a alcançar o rio Scheldt desde o porto de Zeebrugge.
Até o momento, as autoridades pensavam em fortalecer o litoral, mas dita solução só seria útil até 2050, segundo estimativas recolhidas pelo "Flanders News".
"Com este projeto, olhamos além de 2.100 e nos preparamos para aumentos do nível do mar de 80 centímetros ou mais", precisaram ao mesmo meio os membros do projeto privado conhecido como "Vlaamse Baaien" (Baías Flamengas).
Tanto de Backer como Weyts sublinharam a importância de conseguir para o projeto o apoio dos prefeitos dos municípios litorâneos, dos próprios residentes, assim como do setor hoteleiro e industrial.
No entanto, de acordo com a emissora "Focus TV", o conselho municipal de Knokke-Heist já manifestou oposição à iniciativa e lamentou não ter sido consultado.

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