terça-feira, 11 de outubro de 2016

A maior colisão continental na história da Terra

Resultado de imagem para a maior colisão continental na história da terra - fotos

Cerca de 60 milhões de anos atrás, ocorreu aquela que se acredita que tenha sido a maior colisão continental na história da Terra – quando a placa da Índia se chocou com a placa tectônica da Eurásia. Esse choque, que ainda está ocorrendo, de certa forma, milhões de anos depois, deu origem à paisagem montanhosa dos Himalaias. Mas de acordo com um novo estudo, a colisão não apenas jogou as massas terrestres para cima – ela também “enterrou” uma grande quantidade dos dois continentes.
Um time de geofísicos da Universidade de Chicago usou novas técnicas de modelagem para estimar a quantidade de massa terrestre existente antes da colisão continental. Com base na crosta continental que possuímos hoje, eles dizem que uma quantidade gigantesca das duas placas está “desaparecida”. De acordo com Miquela Ingalls, coautora do estudo, metade da massa terrestre que estava ali há 60 milhões de anos não está mais lá.
Um time de geofísicos da Universidade de Chicago usou novas técnicas de modelagem para estimar a quantidade de massa terrestre existente antes da colisão continental. Com base na crosta continental que possuímos hoje, eles dizem que uma quantidade gigantesca das duas placas está “desaparecida”. De acordo com Miquela Ingalls, coautora do estudo, metade da massa terrestre que estava ali há 60 milhões de anos não está mais lá.
Os pesquisadores se surpreenderam com a quantidade de crosta continental que aparentemente desaparece – mas ainda mais inesperado é o lugar para onde a equipe acredita que ela foi.
De forma geral, quando duas placas tectônicas se chocam, a crosta continental se eleva, principalmente por conta da sua baixa densidade e flutuabilidade. Por outro lado, a crosta oceânica geralmente é empurrada para baixo, deslizando para dentro do manto da Terra – que separa a crosta do núcleo.
No entanto, de acordo com os cálculos dos pesquisadores, o único jeito de explicar a massa reduzida após a colisão é considerando que toda a crosta tenha ido para baixo. Segundo David Rowley, um dos pesquisadores do estudo, o único lugar para onde pode ter ido essa “crosta desaparecida” é o manto da Terra.
No entanto, de acordo com os cálculos dos pesquisadores, o único jeito de explicar a massa reduzida após a colisão é considerando que toda a crosta tenha ido para baixo. Segundo David Rowley, um dos pesquisadores do estudo, o único lugar para onde pode ter ido essa “crosta desaparecida” é o manto da Terra.
De acordo com os pesquisadores, tentativas anteriores de calcular a quantidade massa continental existente antes da colisão não consideravam a possibilidade dessas quantidades significativas de massa continental terem sido forçadas para baixo. No entanto, analisando 20 anos de dados geológicos em placas tectônicas, e usando novas estimativas sobre como essas placas podem ser mover, a equipe acredita que a “subducção em grande escala da crosta continental” é a única explicação possível.

No entanto, de acordo com os cálculos dos pesquisadores, o único jeito de explicar a massa reduzida após a colisão é considerando que toda a crosta tenha ido para baixo. Segundo David Rowley, um dos pesquisadores do estudo, o único lugar para onde pode ter ido essa “crosta desaparecida” é o manto da Terra.

Isso porque os outros únicos locais para onde essa massa continental poderia ter ido, não dariam conta da quantidade de massa. Uma parte dessa crosta, por exemplo, acabou formando os Himalaias. O resto foi espremido para o lado durante a colisão, formando o Sudeste Asiático, além de sedimentos que acabaram indo para o mar. Mas nenhuma dessas

 BBC Brasil



Nenhum comentário:

Postar um comentário