segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Fechamento de praias na Argentina devido a invasão de Cobras na costa do país

Vista aérea do rio Paraná, em Rosário, Agentina, no dia 16 de janeiro de 2016 
 
Uma invasão de cobras que viajam sobre camalotes (plantas flutuantes que descem os rios, ndlr), consequência das cheias e inundações no nordeste da Argentina, levou ao fechamento de praias do rio Paraná e da Prata em pleno verão - informaram nesta segunda-feira das autoridades.
O fenômeno chegou na segunda-feira às costas do rio da Prata, na orla de Buenos Aires, e em Quilmes, no sul da capital.
Répteis, lontras e lagartos se deslocam sobre camalotes, uma planta aquática típica da região, que forma espécies de ilhas flutuantes e descem pelas águas do nordeste do país.
"Nós aumentamos a conscientização sobre o risco e o perigo que existe. Há lontras e yararás e espécies de serpentes que são venenosas", disse Matthias Leis, chefe da área costeira de Quilmes.
De acordo com Leyes, "as praias de Quilmes foram fechadas para a prevenção. Durante a semana limpamos os bancos e por isso avistamos as serpentes sobre a vegetação subaquática, os camalotes de água".
Desde meados de dezembro, o nordeste da Argentina, assim como áreas do Paraguai, do Uruguai e do Brasil, sofreram uma das piores inundações da história, pelas cheias dos rios devido a intensas chuvas e tempestades provocadas pelo fenômeno El Niño.
"Eu acredito que a cheia se explica pela quantidade de aterros ilegais que foram construídos, a agricultura industrial em zonas não aptas e as represas", disse à AFP Mariana Mina, dona do ecocamping 'Los Benitos' e integrante da ONG ambientalista "El Paraná no se toca".

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