segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Menos água, energia e sabão para lavar roupa

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“Economizar água” virou uma espécie de mantra, tal a falta que faz em várias partes do mundo. E também à ameaça de racionamento em algumas cidades brasileiras. Mas, independente disso, ideias que ajudem a evitar ou reduzir desperdícios são sempre muito bem vindas.
É o caso da máquina de lavar roupa supereconômica criada por pesquisadores da Universidade de Leeds, em 2006, na Inglaterra. Ao utilizar polímeros capazes de remover sujeiras, manchas e odores, ela economiza 90% da água e 50% de energia e de sabão, quando comparadas com modelos tradicionais. Chamada de Xeros*, a tecnologia já é realidade em hotéis e outros serviços de grande escala do país.
Em 2009, os cientistas contrataram uma consultoria para atestar os reais benefícios do protótipo. Eis o resultado: caso todas as máquinas do Reino Unido fossem substituídas pela Xeros, 7 milhões de toneladas de água seriam poupadas todas as semanas e 4.2 milhões de toneladas de carbono deixariam de ser emitidos por ano – o que equivale a emissão total de cerca de 1.4 milhão de carros.
A proposta da máquina é economizar água – obviamente – levando em conta a preservação do meio ambiente – portanto, muito além da água – além de ter mais eficiência e rapidez ao lavar roupa. Pretensões à parte, a economia da conta de luz também está garantida, já que não será mais preciso aquecer tanta água, como acontece com máquinas que têm essa funcionalidade.
Que a nova engenhoca britânica economiza considerável quantidade de água, ok! Mas até que ponto o uso de polímeros é uma alternativa interessante? Os fabricantes garantem que esse material pode ser reutilizado 100 vezes e que já existe tecnologia para reciclá-lo. Além de todos esses benefícios, os polímeros ainda “blindam” as roupas para evitar que manchem. Ou seja, acaba com nosso trabalho de separar peças por cores a cada lavagem!
A Xeros é um grande avanço tecnológico que pode ajudar muito o consumo sustentável de água e energia, só que não há previsão de produção da versão doméstica em escala comercial. Então, para chegar aqui ainda demora muito.
Superinteressante.com

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