segunda-feira, 17 de junho de 2013

Avião movido a luz do Sol atravessa território americano

Um avião movido inteiramente a energia solar aterrissou no Aeroporto Internacional Dulles, em Washington. Com este voo bem sucedido, a aeronave se aproxima do fim de uma travessia sobre o território americano, que começou em maio. Falta agora apenas mais uma última escala, marcada para o mês que vem, até Nova York.
Trata-se do primeiro avião solar a tentar a voar tanto durante o dia quanto à noite numa viagem deste tipo, a uma velocidade de cerca de 65 km/h. O avião partiu dia 3 de maio de São Francisco, na Califórnia, via Arizona, Texas, Missouri e Ohio antes de chegar a Dulles com paradas de vários dias em cidades ao longo do caminho.
De acordo com o site do projeto, a Solar Impulse, a aeronave com suas asas enormes e milhares de células fotovoltaicas "pousou graciosamente" às 14h15m (horário de Brasília) de domingo, depois de 14 horas e quatro minutos da escala entre Cincinnati, Ohio, e Dulles, numa viagem que durou cerca de 30 horas desde o Missouri.
O piloto Bertrand Piccard disse que seu colega, o suiço Andre Borschberg, deve fazer o último trecho de Washington para Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, no início do mês que vem, segundo o site.
A aeronave, considerada a mais avançada do mundo movida a energia solar, é alimentada por cerca de 12 mil células fotovoltaicas que cobrem suas enormes asas para carregar suas baterias durante o dia. O monoposto Solar Impulse não pode passar por nuvens, pesa tanto quanto um carro, mas levou mais tempo do que um automóvel para completar a viagem de Ohio em direção à Costa Leste.
Em cada parada ao longo do caminho, o avião permaneceu vários dias em exposição, encantando os visitantes. Como criadores do avião, Piccard e Borschberg disseram ter esperança de que a viagem irá aguçar mais interesse em tecnologias limpas e energia renovável. Eles também anunciaram que o objetivo final do projeto é dar a volta ao mundo em um avião movido a luz do sol em 2015.
O projeto começou em 2003 com um orçamento de 90 milhões de euros (112 milhões dólares) e envolve engenheiros da fabricante suíça de escadas rolantes Schindler e da belga Solvay, de produtos químicos.



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