terça-feira, 23 de abril de 2013

Cometa ISON, maior que a Austrália, se aproxima de Júpiter

O telescópio Hubble detectou o cometa Ison se aproximando da órbita do planeta Júpiter no último dia 10, ficando a cerca de 621,2 milhões de quilômetros de distância da Terra. Segundo medições prévias, o núcleo do cometa não passa dos 6,5 quilômetros de diâmetro, mas sua cabeça chega a quase 5.000 quilômetros de diâmetro (1,2 vez maior do que a Austrália). Já o rabo se estende por mais de 91,7 mil quilômetros de comprimento, indo além do campo de visão do telescópio. O cometa está fazendo sua primeira viagem para o interior do Sistema Solar, segundo a Nasa (Agencia Espacial Norte-Americana).
O tamanho do Cometa ISON pode parecer subestimado, mas isso é só porque ele ainda está tão longe, a mais de 640 milhões de quilômetros do Sol.
Na verdade, mesmo a esta distância enorme ele já é um cometa ativo com promessa considerável de ser um cometa espetacular visivelmente falando.
Em novembro de 2013, o Cometa ISON poderá se tornar um dos cometas mais brilhantes e mais ativos dos últimos anos assim que passar através da atmosfera quente do sol. Por agora, porém, ele é visto apenas como uma uma diminuta partícula no congelador do espaço aberto perto da órbita de Júpiter.
Para produzir tanta poeira, o núcleo do cometa é provavelmente, de cerca de 5 km de largura. Para efeito de comparação, o núcleo do brilhante cometa Lovejoy, que impressionou os observadores em 2011, era de apenas cerca de um décimo do tamanho.
 
Água da atmosfera de Júpiter veio de cometa
 
A água que existe na camada superior da atmosfera de Júpiter surgiu após o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9, ocorrido em julho de 1994, comprova o observatório espacial Herschel. O mistério foi resolvido depois que os cientistas descartaram que a fonte seria interna, já que não é possível para o vapor d'água passar pela "armadilha" muita fria de ar que separa a troposfera (onde se formam as nuvens) da estratosfera. Quando passaram a buscar as razões do lado de fora do planeta, o observatório da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) fez um mapeamento em infravermelho da concentração de H2O e viu que havia 3 vezes mais água no hemisfério Sul (com manchas brancas e azuis claras), onde o cometa deixou mais de 21 fragmentos com o impacto, do que no polo Norte de Júpiter (manchas escuras)             
 
 

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