sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Frase

         "Quanto mais você se expõe, mais críticas recebe.
           Quanto mais você se esconde, mais se esquece
                 de quem você realmente é". (Janaina Cavallin)


57ª Feira do Livro de Porto Alegre

A cerimônia de abertura da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, aconteceu nesta sexta-feira (28), às 18h. Considerada o maior evento literário a céu aberto das Américas, a feira será realizada no período de 28 de outubro a 15 de novembro. A expectativa, este ano, é de que reúna um público de aproximadamente 1,7 milhão de pessoas, mais que o dobro do número de visitantes que estiveram na 15ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
A Feira do Livro de Porto Alegre já faz parte das tradições culturais do estado do Rio Grande do Sul, vem sendo realizada, ininterruptamente, nos últimos 57 anos. É um evento regional celebrado em grande estilo, por uma população que incorporou a leitura como hábito diário.
Localizada na área central da cidade, a feira terá, este ano, o expressivo número de 800 sessões de autógrafos com escritores que estão lançando livros, além de 400 encontros com autores e cerca de 200 palestras e debates que abordam o universo do livro, leitura e literatura. Haverá, também, contação de histórias para o público infanto-juvenil.
A novidade deste ano será a inclusão de dias temáticos na programação do evento. Diariamente, um tema diferente será abordado nas atividades culturais destinadas a adultos e crianças. Serão tratados desde assuntos como os livros e as bibliotecas até questões sobre direitos humanos, antropologia e ecologia
A Feira do Livro de Porto Alegre foi homenageada pela Presidência da República com a medalha da Ordem do Mérito Cultural, no ano de 2006, em reconhecimento ao grande valor cultural que a feira tem no estado do Rio Grande do Sul e no país. Em 2010, foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Cidade de Porto Alegre, pela Secretaria Municipal da Cultura.

Comunidade Britânica concorda com mudanças de regras de sucessão

Os 16 países membros da Commonwealth (Comunidade Britânica), que têm a rainha Elizabeth como chefe de Estado, concordam com a mudança nas regras de sucessão ao trono da Inglaterra, com o objetivo de acabar com primazia masculina de acesso à coroa, anunciou o primeiro-ministro britânico David Cameron.Estas mudanças possibilitarão também que o herdeiro real possa se casar com uma católica, sem renunciar à coroa. "Terminaremos com a regra da descendência masculina e no futuro a ordem de sucessão será simplesmente determinada pela ordem de nascimento", acrescentou Cameron em Perth (sudoeste da Austrália), onde é realizada a 21ª reunião da Commonwealth. O primeiro filho do príncipe William e de sua esposa Catherine pode herdar o trono, seja qual for seu sexo.
"Eliminamos a regra que indica que quem se casar com uma católica não poderá ser monarca", acrescentou Cameron em uma coletiva de imprensa. Cameron tem o apoio político para fazer as mudanças, mas precisa da aprovação dos outros 15 países da Commonwealth, incluindo Canadá, Austrália, Nova Zelândia e pequenas nações do Caribe e do Pacífico.
As autoridades britânicas mostraram-se até agora reticentes em revisar as regras de sucessão por medo de que a reforma alimentasse os movimentos antimonárquicos. Mas o tema voltou à tona com o casamento em abril do príncipe William, segundo na ordem de sucessão ao trono, e as comemorações no próximo ano dos sessenta anos de reinado de Elizabeth II, dois acontecimentos que podem gerar apoios, segundo especialistas.
Fonte: Isto É.com

Fukushima registra maior contaminação marinha da história

O acidente nuclear de Fukushima ocorrido em março desse ano provocou a maior contaminação radioativa marinha da história, informou nesta quinta-feira o Instituto de Pesquisa de Segurança Nuclear da França (IRSN).
A interpretação dos resultados da medição de césio 137 na água do mar fez com que o IRSN atualizasse a estimativa da quantidade total desse elemento lançada no mar entre 21 de março e meados de julho. "Essa é a maior quantidade desse radioisótopo artificial presente em meio marinho", afirmou o instituto em comunicado.
Apesar disso, a localização da usina de Fukushima "permitiu uma dispersão excepcional desse elemento, pela presença de uma das principais correntes marítimas do mundo, que espalha as águas contaminadas em direção ao oceano Pacífico".
Por isso, os especialistas acreditam que as consequências da presença dos elementos radioativos nas águas serão minimizadas. Logo após o acidente, foram registradas nas imediações da usina concentrações muito grandes de radioatividade, que foram caindo a níveis normais com o passar do tempo.
O ISRN afirmou, no entanto, que a poluição poderia aumentar devido à presença de elementos radioativos presentes no solo transportados pela água em direção ao mar. "Os resultados das medições mostraram uma persistência da contaminação de espécies marinhas, principalmente peixes que vivem no litoral de Fukushima. Portanto está justificado o estado de vigilância", acrescentou a IRSN.
Um outro estudo, feito pelo Instituto Norueguês de Pesquisa Aérea, diz que o desastre nuclear de Fukushima lançou o dobro de césio 137 para a atmosfera do que o estimado pelas autoridades japonesas, atingindo um nível de 40% do total de Chernobyl.
O autor do estudo, Andreas Stohl, diz que a estimativa japonesa veio apenas a partir de dados coletados no Japão, perdendo as emissões dispersadas pelos ventos marítimos.
Esse estudo não considera as implicaçõs na saúde desse nível de radiação. O césio 137 é perigoso, porque é capaz de permanecer por décadas no ambiente, liberando radiação que provoca câncer.
Os efeitos a longo prazo do acidente nuclear ainda não são claros, por conta da dificuldade em se medir a quantidade de radiação recebida pelos habitantes. Em entrevista concedida à Associated Press, Stohl disse que as estimativas de emissão são tão imprecisas que encontrar o dobro da quantidade de césio não é considerado uma grande margem de erro. Ele disse também que algumas estimativas prévias são maiores do que as de sua análise.
Apenas de já ter sido disponibilizado online, o estudo não foi completado formalmente e não foi aceito para publicação oficial.
Há alguns meses, o governo japonês estimou que o desastre de Fukushima liberou 15 mil terabecquerels de césio (terabecquerels são uma medida para radiação). O novo estudo garante que esse número é de cerca de 36 mil terabecquerels. Isso significa 42% das estimativas referentes a Chernobyl.
O estudo também diz que cerca de um quinto do césio caiu no território japonês, enquanto o resto foi para o Oceano Pacífico. Apenas 2% caiu em territórios fora do Japão.
Especialistas não têm projeções sobre a proporção de casos de câncer resultados do desastre, mas estão tentando descobrir quantas pessoas receberam a radiação. Vestígios da radiação de Fukushima foram encontrados em Tóquio e nos EUA, mas estudiosos acreditam que não há por que se preocupar com a saúde nesses casos.
Fonte: IgCiência.com

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Frase

"Há momentos na vida em que devíamos calar...e deixar
que o silêncio falasse ao coração; Pois há sentimentos que
a linguagem não expressa...e há emoções que as palavras
                          não sabem traduzir" 

Cidades de todo o mundo se reúnem para pensar a sustentabilidade de forma criativa

Esta semana, 47 cidades pelo mundo inteiro estarão conectadas para compartilhar conhecimento com o objetivo de “desenvolver ideias de produtos ou serviços sustentáveis”.
Sexta-feira começa o Global Sustainability Jam (que vai até 30/10, domingo). Pessoas com os mais diversos perfis estarão reunidas para pensar a sustentabilidade de forma diferente, inovadora, divertida e criativa. Tem espaço pra todo mundo (designers, artistas, jovens, adultos, engenheiros, médicos…), pois quanto mais diversificadas forem as equipes, mais enriquecedora é a troca entre os participantes.
Todas as equipes receberão um desafio às 18h30 do dia 28. Especialistas serão facilitadores das atividades dos grupos, que devem abordar temas relacionadas à economia, cultura, ecologia, filosofia e humanidade. Ao final do evento, todas as ideias geradas serão disponibilizadas on-line.


Mas, o que é uma “Jam”?Uma das definições mais fáceis vem do pessoal que organiza o evento na Bahia, e usa como metáfora uma roda de capoeira: “Quando elas se formam, não importa se os capoeiristas se conhecem, eles levam apenas suas habilidades e as mentes abertas e sempre acontece um espetáculo improvisado ao som do berimbau e do pandeiro. Eles lutam juntos sem saber exatamente qual o próximo golpe, mas a dança flui com imensa sincronia. Isso é uma jam! Você não analisa nada profundamente, não discute até a morte, apenas improvisa. Você joga suas ideias contra as de outras pessoas e, como na capoeira, a obra nasce espontaneamente.”
O pessoal do Global Sustainability Jam de Berlim, na Alemanha, produziu um vídeo rápido para mostrar como funciona uma “jam”. Aqui no Brasil, o evento acontece em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e São Paulo.
Fonte: Superinteressante.com 

Brasil pode liderar aumento da produção sustentável de alimentos

É possível alimentar sete bilhões de pessoas hoje, e dez bilhões até o final do século? O pesquisador da Embrapa Elibio Rech, membro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, diz que sim. Ele afirma que o aumento de população mundial é menor do que a capacidade de incremento da produção agrícola. Em novembro, ele participará do Fórum Mundial de Ciência, em Budapeste, e coordenará a mesa sobre a produção de alimentos no mundo.
- A população pode crescer. Temos área suficiente e potencial para melhorar nossa produção de alimentos. - disse Elibio. - É consenso entre cientistas do mundo que devemos aumentar a produção de forma sustentável até 2050, duplicando a oferta de comida por causa do crescimento populacional.
O crescimento da produção de alimentos terá que ser acompanhada, de acordo com o pesquisador, da redução da área plantada. Isso só será possível aumentando a produtividade no campo:
- O Brasil será um dos protagonistas desse aumento de produtividade, além dos Estados Unidos e da Ásia. Claro, gostaríamos que a África também estivesse envolvida.
Citando pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, feita com base no censo agropecuário, Elibio afirmou que há aproximadamente três milhões de propriedades rurais responsáveis por 25% do valor bruto da produção nacional, ao mesmo tempo em que outras 1,5 milhão de fazendas respondem por 76% desse valor. Ao aumentar a capacidade de produção do primeiro grupo, geralmente relacionada à agricultura familiar de subsistência, será possível atender à demanda por mais alimentos. Ele garante que isso pode ser alcançado com medidas simples, como a distribuição de adubos e sementes de qualidade.
- Essas medidas, no entanto, devem envolver educação. Os filhos desses agricultores têm que estudar. Ao ver a agricultura pela sua produtividade, temos que considerar também a relação de crianças na escola - ressaltou Elibio.
Um dos trunfos brasileiros para aumentar sua capacidade de produção é justamente a biodiversidade do país. Por isso é necessário não apenas diminuir a expansão da fronteira agrícola, mas também preservar os nutrientes, os aquíferos e a estrutura do solo.
Neste panorama, o pesquisador da Embrapa considera fundamental o uso dos transgênicos. A tecnologia garantirá redução de emissão de gás carbônico na atmosfera, menor uso de inseticidas e mais lucros.
- Há praticamente duas décadas o transgênico vem sendo avaliado, não existe qualquer dano à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Tem sido empregado por milhões de agricultores, sem qualquer evidência ou demostração de malefícios. Será a próxima revolução verde. - afirmou o pesquisador. - Não sou favorável que técnicas rudimentares, de centenas de anos atrás, sejam usadas na agricultura de subsistência.
Fonte: Globo.com

Segredo de manuscrito alemão do século 18 é decifrado

O código do "Copiale Cipher", um estranho manuscrito do século 18 com 105 páginas que contêm mensagens cifradas em forma de símbolos abstratos e caracteres romanos, foi finalmente decifrado com a ajuda de um computador, informou a USC (Universidade do Sul da Califórnia).
O misterioso criptograma, envolto e escrito em papel ouro e verde, revela os rituais e as tendências políticas de uma sociedade secreta estabelecida na Alemanha há 300 anos, assinala um comunicado da instituição em seu site.
Os ritos detalhados no documento que contém 75.000 caracteres indicam que essa sociedade tinha fascínio pelos olhos e a oftalmologia. No entanto, não parece que seus membros tenham sido médicos especializados nesta área.
"Esta decodificação do 'Copiale' abre uma janela para o estudo da história das ideias e das sociedades secretas", afirmou o especialista em informática Kevin Knight, da Escola de Engenharia da USC, um dos membros da equipe internacional que decifrou o segredo do "Copiale Cipher".
"Os historiadores acreditam que as sociedades secretas desempenharam um papel nas revoluções, mas esta hipótese é difícil de apoiar devido ao fato de que um grande número de documentos está encriptado", assinalou Knight.
O "Copiale Cipher" foi descoberto na Academia de Berlim Ocidental no final da Guerra Fria e se encontra atualmente em poder de um colecionador particular.
Para decifrar esse código, Knight e suas colegas Beata Megyesi e Christiane Schaefer, da Universidade de Upsala, na Suécia, reescreveram uma versão do texto para que pudesse ser lido pelo computador. Utilizaram para isso um programa de informática criado por Knight.
Depois de ter testado com 80 idiomas, a equipe de ccriptógrafos se deu conta de que os caracteres romanos careciam de sentido, destinados somente a enganar eventuais leitores interessados em decifrá-los. As mensagens estavam, de fato, nos símbolos abstratos.
Finalmente, as primeiras palavras que tinham sentido em alemão foram decifradas. Elas dizem: "Cerimônias de Iniciação" seguida por "Seção Secreta".
Knight planeja decifrar outras famosas mensagens codificadas, incluindo os criptogramas enviados pelo "Assassino do Zodíaco", um assassino em série que agiu entre os anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos e que enviou mensagens encriptadas à imprensa --e nunca foi preso.
Também quer testar seu programa com a "Kryptos", uma mensagem cifrada entalhada numa escultura na sede da CIA (Agência Central de Inteligência) e no medieval "Manuscrito Voynich", considerado um dos mais misteriosos já encontrados.
Fonte: Folha.com 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Frase

     Nunca se esqueça que quem ama não vê defeitos...
       Quem odeia não vê qualidades... E quem é amigo
                                  vê as duas coisas".
                                                                   (P.Coelho)

Sudeste asiático está em perigo pelos efeitos da mudança climática

A intensa urbanização, o pouco planejamento na organização das cidades e a redução da vegetação põem em xeque os países do Sudeste Asiático e do Pacífico, que sofrem com os efeitos da mudança climática, indica uma análise divulgada nesta quarta-feira pela imprensa.
Inundações como as da Tailândia, o lento afundamento da capital das Filipinas e o desaparecimento de inúmeras ilhas do Pacífico pelo aumento do nível do mar são algumas consequências da mudança climática, aponta o estudo da empresa de consultoria Maplecroft."O crescimento da população combinado com governos pouco eficientes, corrupção, pobreza e outros fatores socioeconômicos aumentam o risco para a população e os negócios", afirma o comunicado.
O estudo analisa e mostra em um mapa os países mais vulneráveis às mudanças climáticas, as cidades mais ameaçadas, as zonas econômicas e os perigos para a população mundial.
"O impacto e as consequências de um desastre ambiental grave não só afetam a população e economia locais, mas podem ser de importância mundial, especialmente porque o peso destas economias está aumentando", explica o analista ambiental da empresa, Charlie Beldon.
A Tailândia, que ocupa o 37º lugar da lista entre os países com maior risco, sofre atualmente as piores inundações dos últimos 50 anos que ameaçam inundar Bangcoc, já causaram 366 mortes e afetam 9 milhões de pessoas.
Um vídeo da ONG tailandesa Roosuflood culpa a destruição do meio ambiente para a construção de parques industriais e áreas residenciais como a causa das inundações, e aponta que o volume das precipitações neste ano não foi muito maior do que nos anos anteriores.
O relatório da Maplecroft afirma que a construção de infraestruturas para expandir as cidades pode dificultar a resposta aos desastres, cada vez mais frequentes.
Conforme o relatório, a capital Manila é "extremamente vulnerável" às mudanças pelo rápido crescimento da população, que deve ganhar mais 2,2 milhões de habitantes entre 2010 e 2020, e por seu elevado risco de sofrer inundações e tempestades.
Pelas estimativas do Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino, algumas áreas de Manila afundaram nos últimos três anos pela exploração exagerada dos aquíferos, o que piora as enchentes que se repetem ao longo da estação das monções.
No início de setembro, o Fórum das Ilhas do Pacífico realizado na Nova Zelândia alertou sobre a situação de vários estados insulares, como Tuvalu, Kiribati e as Ilhas Marshall, que submergem lentamente por causa do aumento do nível do mar.
Os efeitos também podem aparecer em países desenvolvidos, como ocorreu este ano na Austrália com as graves inundações em Brisbane, e na Nova Zelândia, com o terremoto que devastou a cidade de Christchurch.
Outras áreas do planeta, como a África e América do Sul, também são vulneráveis aos efeitos da mudança climática.
O relatório da Maplecroft aponta que os riscos também podem oferecer oportunidades de investimento pela "mudança na demanda de bens e serviços" e "modificar" os existentes diante das novas necessidades.
Fonte: IG Ciência.com

Nasa: cometa "apocalíptico" se fragmentou e está insignificante

As últimas observações do cometa Elenin feitas pela Nasa - a agência espacial americana - indicam que a pedra de gelo se fragmentou em pedaços menores que são ainda menos significantes, anunciou a agência na terça-feira. A nuvem formada pelos restos do Elenin continuará o caminho original previsto através do Sistema Solar. Após isso, levará 12 mil anos para que vejamos novamente o cometa - ou o que sobrou dele.
O cometa foi descoberto em dezembro pelo astrônomo russo Leonid Elenin, da cidade de Lyubertsy. Desde então, Elenin (também conhecido pelo nome astronômico C/2010 X1) ficou conhecido na internet devido a especulações que diziam que a pedra de gelo seria responsável por desastres no nosso planeta - até terremotos - por causa do efeito gravitacional que ele exerceria. Os principais boatos foram refutados pela Nasa .
O cometa passou "próximo" à Terra em 16 de outubro e não fez nenhum estrago. "Elenin fez o que os novos cometas que passam próximos ao Sol fazem em 2% das vezes: ele quebrou", diz Don Yeomans, do Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa. Antes de se fragmentar, o cometa tinha cerca de 2 km de poeira e gelo.
Fonte: Jornal do Brasil.com

Matéria orgânica complexa é encontrada em abundância no espaço, diz estudo

Astrônomos da Universidade de Hong Kong encontraram compostos orgânicos de complexidade inesperada fora da Terra e em várias partes do Universo, afirma um estudo publicado na edição desta quarta-feira, 26, da revista Nature. A descoberta sugere que esse tipo de composto não é exclusividade das formas de vida, mas pode ser criado espontaneamente por estrelas.
A atual pesquisa, os cientistas da Universidade de Hong Kong conseguiram demonstrar que uma substância orgânica encontrada em abundância no espaço é formada por uma mistura de componentes aromáticos (em anel) e alifáticos (em cadeia), apresentando uma complexidade muito maior do que a esperada para um composto orgânico sintetizado no espaço.
Esse material é tão complexo que sua estrutura lembra a do carvão ou do petróleo e como esses materiais são derivados da decomposição de todo o tipo de vida, não se pensava ser possível conseguir tamanha complexidade em um composto que não fosse derivado de alguma forma de vida.
A descoberta foi realizada quando os pesquisadores pesquisavam misteriosas emissões infravermelhas em estrelas e galáxias. Durante duas décadas a comunidade científica acreditou que essas emissões eram provocadas por moléculas orgânicas simples feitas átomos de hidrogênio e carbono, os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. No entanto, usando observações do Telescópio Espacial Spitzer, os pesquisadores demonstraram que o espectro astronômico têm características que não podem ser explicadas por esses hidrocarbonetos.
A pesquisa também demonstrou que as substâncias complexas, além de estarem sendo produzidas por estrelas e galáxias, também estão sendo produzidas no espaço interestelar - o espaço "vazio" entre as estrelas.
Essa "poeira estelar" de compostos orgânicos complexos é similar em estrutura aos compostos orgânicos encontrados em meteoritos. Segundo o estudo, as evidências comprova a ideia de que as estrelas foram verdadeiras "fábricas" de compostos orgânicos no início do sistema solar, uma vez que os meteoritos são evidências dessa época.
Recentemente pesquisadores da Nasa já haviam encontrado evidências em meteoritos da formação espontânea no espaço de alguns dos elementos que formam o DNA - através de uma reação não-biológica. A pesquisa, que analisou elementos rochosos vindos do espaço e comprovou que elementos orgânicos complexos, como os nucleotídeos, vieram do espaço, ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço, entregue por colisões da Terra com cometas e asteroides.
Fonte: Estadão.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Teatro Bolshoi terá reabertura grandiosa em Moscou

O Teatro Bolshoi da Rússia, uma das joias culturais do mundo, será reaberto na sexta-feira com um espetáculo de gala repleto de estrelas, depois de uma restauração que levou seis anos, custou US$ 700 milhões (R$ 1,2 bilhão) e foi marcada por atrasos e escândalos financeiros.
O teatro moscovita, que já sobreviveu a três incêndios e um bombardeio na Segunda Guerra Mundial, foi totalmente restaurado e apresenta toda a opulência da era czarista, com detalhes folheados a ouro, ao mesmo tempo em que aderiu à modernidade com o acréscimo de acústica de vanguarda.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, e o primeiro-ministro, Vladimir Putin, estarão presentes no espetáculo de reabertura, descrito como uma noite de música e dança tipicamente russas, que terá transmissão ao vivo para Rússia, Europa e Estados Unidos.
Fundado em 1776 pela imperatriz Catarina, a Grande, como teatro particular para "decorar a cidade e servir de espaço para bailes de máscaras, comédias e óperas cômicas", o teatro foi reconstruído em 1825 após um incêndio.
Após anos de descuido e uso intenso na época soviética, o prédio grandioso próximo da Praça Vermelha e do Kremlin foi fechado para reparos em 2005. "Quando fechamos o teatro para reformas havia 70% de chances de o prédio desabar. Tínhamos chegado a um ponto crítico," disse Iksanov.
Em setembro de 2009 foi aberto um inquérito criminal para apurar os gastos altos e alegações de uso incorreto de verbas, mas Iksanov nega que o Bolshoi tenha cometido qualquer infração.
O Bolshoi tinha acústica excelente antes da era comunista, quando o folheado de ouro, que reflete o som, foi raspado e roubado, e o cilindro oco sob a orquestra, visto como pouco prático, foi preenchido com cimento.
"Isso empurrou o teatro para abaixo da 50ª posição mundial no ranking dos teatros de ópera. Agora devolvemos ao teatro sua acústica original do século 19", disse Mikhail Sidorov, porta-voz da Summa, a empresa que desde 2009 está encarregada da restauração.
Fonte: IG.com

Frase

          "O medo atrapalha a descoberta.
            O medo impede a evolução.
                O medo nos paralisa.
O medo faz o homem se contentar com o pouco".

EUA desmontam última "superbomba nuclear"

Os Estados Unidos desmontaram nesta terça-feira a mais antiga bomba nuclear do seu arsenal da Guerra Fria -- e uma das mais poderosas já produzidas --, como parte da política de segurança nuclear do governo de Barack Obama.
A bomba tem o tamanho de uma van e pesa cerca de 4.500 quilos. O desmanche ocorreu num armazém nuclear nos arredores de Amarillo, no Texas.
"Esta era uma das maiores bombas no arsenal norte-americano", afirmou Joshua McConaha, diretor de Assuntos Públicos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, ligada ao Departamento de Energia.
Segundo ele, a potência exata da bomba -- chamada B53 -- é secreta, mas se acredita que ela seja centenas de vezes mais destrutiva do que a bomba atômica que devastou Hiroshima em 1945.
Fabricada em 1962, no auge da Guerra Fria, a bomba poderia ser lançada por aviões do tipo B-52 Stratofortress. McConaha disse que ela continha cerca de 140 quilos de um poderoso explosivo em torno de um núcleo de urânio.
"O mundo está um lugar mais seguro com esse desmantelamento", afirmou Thomas D'Agostino, subsecretário de Energia e chefe da Administração Nacional de Segurança Nuclear.
"A B53 foi uma arma desenvolvida em outra época, para um mundo diferente. Hoje, estamos avançando além do complexo de armas nucleares da Guerra Fria que construiu esse tipo de arma", afirmou.
O processo de eliminação das armas nucleares de grande porte, conhecidas como "os últimos cachorrões", começou há 14 anos por iniciativa do então presidente Bill Clinton, segundo McConaha.
Muitas B53 já foram aposentadas antes, mas um "número significativo" continuava no arsenal dos EUA, afirmou o funcionário.
A operação ficou complicada por causa do enorme tamanho e poder explosivo da bomba, e também pelo fato de ela usar tecnologias antigas, desenvolvidas por engenheiros que já morreram.
McConaha explicou que os explosivos são cuidadosamente separados do material nuclear. Uma parte do material é reaproveitada, mas a maioria será descartada.
Não se sabe quantas bombas B53 existiam e quantas foram desmontadas, mas McConaha confirmou nesta terça-feira que se tratava da última.
Fonte: Estadão.com 

Satélite brasileiro e americano pretende mapear com precisão inédita ecossistemas da Terra

Cientistas brasileiros e americanos estão trabalhando para lançar um satélite que vai enxergar a 'impressão digital' do planeta. A sonda ajudará cientistas a prever com muito mais precisão as mudanças climáticas em diferentes ecossistemas. A proposta, feita em conjunto pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ministério de Ciência e Tecnologia, Agência Espacial Brasileira e pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL), o laboratório de propulsões da Nasa, foi anunciada durante a Fapesp Week em Washington.
Se o projeto for aprovado, será a primeira vez que o Brasil constrói um satélite junto com a Nasa. A proposta foi entregue em setembro e receberá uma resposta em abril de 2012. O satélite seria lançado em setembro de 2016 a partir de um centro de lançamento russo ou indiano.
A missão, batizada Global Terrestrial Ecosystem Observatory (GTEO), vai mapear em escala global, pela primeira vez, o ecossistema terrestre com grande precisão. A sonda vai usar um instrumento construído pelo JPL que consegue analisar o solo usando espectroscopia.
A técnica relaciona a quantidade de luz refletida por um objeto e sua composição química. "Vamos conseguir enxergar os tipos de plantas e se existe mais ou menos água em determinada região", disse Gilberto Câmara, diretor do Inpe. De acordo com o diretor, a única vez em que um instrumento do tipo foi usado aconteceu em uma missão à Lua.
Os dados vão avançar o entendimento e previsão do ciclo de carbono e sua influência no aquecimento do planeta e na evolução da cobertura de vegetação na Terra. Atualmente, os satélites de monitoramento do ambiente não conseguem enxergar pequenas alterações importantes nos níveis de stress na vegetação durante a variação do clima.
Tapete verde — Essas variações ajudariam a construir modelos de previsão para o meio ambiente com muito mais precisão. "Hoje vemos apenas um tapete verde nas imagens", disse Câmara. "O GTEO vai dizer exatamente o que está acontecendo na superfície do planeta", acrescentou Robert Green, cientista chefe da missão, engenheiro do JPL.
O satélite vai dar 14 voltas na Terra todos os dias a uma altitude de 626 quilômetros. De acordo com Green, o Brasil será visitado quase todos os dias e terá um mapa completo a cada 19 dias. Duas bases terrestres, uma na Noruega e outra em Cuiabá, receberão as informações. "Tudo será publicado gratuitamente na internet", de acordo com Câmara.
Câmara explicou que o Brasil vai fornecer o corpo do satélite. "Vamos construir a caixa, o painel solar, o computador de bordo, o sistema de controle de energia e envio de informação de dados", disse. Segundo Green, os EUA vão fornecer o instrumento que vai fazer a medição das informações.
O projeto tem custo previsto de 250 milhões de dólares. O Brasil gastaria 100 milhões no lançamento e corpo da sonda e os EUA desembolsariam o resto com o instrumento. Na próxima quinta-feira (27), o presidente da Nasa, Charles Bolden, visitará as instalações do Inpe para discutir a missão com cientistas brasileiros. 
Fonte: Veja.com

População mundial atingirá 7 bilhões em 31 de outubro, diz ONU

No próximo dia 31 de outubro, a população mundial chegará aos 7 bilhões de habitantes. É o que prevê a revisão de 2010 das Perspectivas da População Mundial, a projeção populacional oficial das Nações Unidas elaborada pela Divisão de População do Departamento de Desenvolvimento Econômico e Assuntos Sociais (DESA) da ONU. A velocidade do crescimento desse número - que pode alcançar 9,3 bilhões em 2050 - é inédita.

A alta taxa de natalidade em alguns países e a maior longevidade da população são fatores que contribuem para o rápido aumento populacional. Se atualmente 893 milhões de pessoas possuem mais de 60 anos, até 2050 esse número deve praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões. A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950.
“Um mundo de 7 bilhões é tanto um desafio quanto uma oportunidade”, afirmou o Diretor Executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin. “Globalmente, as pessoas estão vivendo vidas mais longas e saudáveis e escolhendo ter famílias menores. Mas a redução das desigualdades e a busca do bem-estar das pessoas que vivem hoje - assim como as gerações que virão - vão exigir novas formas de pensamento e de cooperação global sem precedentes”, disse.
Alguns demógrafos anunciam tempos turbulentos frente ao marco: a rápida urbanização, a degradação ambiental e as estonteantes demanda por saúde, educação, recursos e empregos. Para outros, o decréscimo do número de habitantes, e não a superpopulação, seria o maior desafio a longo prazo, com a diminuição das taxas de fertilidade e o encolhimento da força de trabalho. Segundo eles, é importante um esforço no sentido de apoiar a segurança social para uma população envelhecida.
Fonte: Veja.com

Destroços da Tsunami do Japão podem chegar aos EUA ainda este ano

Os destroços da tsunami que atingiu o Japão em março deste ano devem chegar aos Estados Unidos mais cedo que o esperado, informou a rede americana ABC News. São cerca de 20 milhões de toneladas de lixo, a maioria deles tóxico, que estão boiando em direção à costa do Pacífico americano.
Por dia, os escombros viajam uma média de mais de 15 quilômetros rumo aos EUA. O lixo inclui casas, barcos, carros e até bairros inteiros que foram arrastados pela força do mar. A princípio, os destroços poderiam demorar até três anos para alcançar a costa americana, mas um navio russo avistou os escombros a 3 mil quilômetros do Havaí. Especialistas agora afirmam que o lixo pode chegar ainda neste ano aos EUA.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Coco pode ser usado para despoluir a água

Um dos maiores inimigos ambientais das praias e parques do Brasil, o coco está prestes a se tornar um importante aliado no processo de despoluição da água. Isso porque, atentos à quantidade de cascas de coco – de difícil reciclagem! – deixadas pelos brasileiros nas areias e gramados do país, especialistas da Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo decidiram pesquisar uma utilidade para o resíduo. E encontraram: despoluir a água.

De acordo com o estudo, coordenado pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, o mesocarpo do coco – aquela região mais carnuda do fruto, que muitas pessoas não consomem, após tomar a água do coco – é capaz de remover da água quantidades significativas de poluentes como fármacos, pesticidas, corantes e, até, metais. E ele não é o único: o bagaço da cana, outro resíduo muito comum no país, também possui fibras capazes de exercer essa função.
Com apoio da Fapes – Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo, os pesquisadores já estão recolhendo os resíduos das praias do Estado capixaba para levá-los para laboratório, onde passam por processo de descontaminação e são triturados para atuarem como filtros, nas estações de tratamento de água.
A técnica ainda está em desenvolvimento, mas, de acordo com os pesquisadores, é bastante promissora e, inclusive, mais barata do que o atual material – o carvão ativado – utilizado no processo de filtragem da água nas estações de tratamento. Já pensou se a técnica se popularizar em todo o Brasil?
Fonte: Superinteressante.com

Ação homenageia os 125 anos da Estátua da Liberdade em Nova York

A Estátua da Liberdade é um dos pontos turísticos mais visitados em Nova York e para comemorar o seu aniversário de 125 anos foram instaladas quatro câmeras em seu topo, que farão a transmissão em tempo real de imagens panorâmicas da Ilha Ellis, da Ilha dos Governadores, da Ilha da Liberdade e da Torre da Liberdade.

As imagens serão disponibilizadas no site MyWorldWebcams.com e poderão ser acessadas por qualquer internauta a partir desta sexta-feira. Para quem prefere uma visão da estátua - e não a partir dela -, o site Earthcam.com mantém ligada uma câmera 24 horas por dia, no distrito do Brooklyn, focada no tradicional monumento.
A estátua de 46 metros de altura, oficialmente intitulada A Liberdade Iluminando o Mundo, foi um presente que a França deu aos Estados Unidos em 28 de outubro de 1886 para marcar o centenário da assinatura da Declaração da Independência.
Fonte: Veja.com

As ações humanas podem provocar terremotos?

De acordo com especialistas, a resposta é Sim. ''Sim, há mais de meio século que projetos de engenharia vêm provocando terremotos’', afirmou Leonardo Seeber, professor pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, de Nova York. Ele afirma que terremotos provocados pelo homem talvez sejam mais comuns do que pensamos.
Alguns deles foram terríveis, como o ocorrido em 1967, que foi associado à construção da represa de Koyna, na Índia, afirmou Seeber.
''Sem dúvida, este e muitos outros terremotos foram desencadeados pela ação humana. Porém, ele diz que normalmente não é fácil diferenciá-los dos desastres naturais. ''Os representantes das empresas responsáveis geralmente se recusam a admitir a responsabilidade e dificultam a obtenção de dados que comprovem essa influência’', afirma.
Até um pequeno aumento de pressão pode levar à ruptura de uma falha geológica, afirmou Seeber, e os seres humanos tendem a causar esse aumento de duas formas: alterando a pressão sobre a crosta, geralmente com a construção de lagos artificiais, que tornam a pressão maior, e com a exploração de pedreiras e campos petrolíferos, que a diminuem.
Uma forma menos evidente consiste no ''enfraquecimento do material rochoso devido ao aumento da pressão dos fluidos nele existentes’', afirma o especialista. Sempre é levantada a questão do processo de fratura hidráulica, que usa um grande volume de água, areia e substancias químicas para liberar gás natural de rochas compactas.
Segundo Seeber, é improvável que o processo em si desencadeie terremotos, ''mas a liberação de fluidos envolvida provavelmente consegue fazer isso’'.
Fonte: IG Ciência.com

domingo, 23 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Frase

           "Quando não conseguir trotar, caminhe.
   Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
           Mas nunca, nunca se detenha"!

GRITO de ALERTA

O aquecimento global está causando um efeito inesperado nas espécies que habitam o planeta. Em resposta a temperaturas cada vez mais altas, as novas gerações de algumas plantas e animais têm tamanhos cada vez menores. O alerta vem de dois pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura, em artigo publicado na revista especializada inglesa “Nature Climate Change”. Segundo os cientistas, esse efeito poderia afetar negativamente plantações e fontes de proteínas como os peixes, importantes para a nutrição humana.
O levantamento dá conta de que uma vasta gama de espécies, de plantas a predadores, está sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. “Analisamos o que foi publicado sobre o assunto nas últimas décadas, assim como evidências de fósseis. As duas abordagens demonstram uma relação direta entre aquecimento e encolhimento”, diz David Bickford, um dos autores do estudo. “Precisamos entender por que isso está acontecendo e o que significa para a sociedade”, completa.
Segundo o especialista, o estudo é uma evidência de que estamos alterando o clima do planeta a ponto de causar um impacto na maioria das espécies. O principal problema, porém, não é a redução do tamanho das plantas e animais, mas as diferentes respostas de cada um – alguns encolhem enquanto outros não são afetados da mesma maneira. “O fato de não ser um evento universal é problemático, porque tem o potencial de abalar os ecossistemas e a cadeia alimentar”, diz Bickford.
Plantas menores, por exemplo, significam menos recursos para os animais que as comem, o que pode levar a indivíduos ou mesmo a populações inteiras menores. Em última instância, a redução do tamanho pode resultar em perda de biodiversidade e até mesmo causar efeitos danosos aos seres humanos, como plantações menos produtivas e serviços ambientais comprometidos ou limitados – menos organismos purificadores de água ou sapos para comer insetos perigosos, por exemplo.Um grau centígrado a mais nos termômetros pode diminuir o tamanho de invertebrados marinhos em mais de 4%, salamandras em 14% e peixes em até 22% (conheça mais exemplos no quadro abaixo). Mas a redução mais perigosa, provavelmente, é a do fitoplâncton, plantas microscópicas que são a base da cadeia alimentar em todos os oceanos. “Isso pode afetar negativamente toda a vida no mar”, afirmam os pesquisadores.
Eles também já sabem que nem tudo fica menor com o aquecimento global. Um estudo publicado no ano passado mostra que marmotas da barriga amarela podem ficar maiores em decorrência das mudanças climáticas. Os cientistas acompanharam por 30 anos uma colônia desses mamíferos, que, por conta do calor, passaram a desmamar mais cedo e tiveram tempo para crescer mais. Outros estudos indicam que certas espécies de lagarto, pato, lontra e algumas aves também estão crescendo em tamanho corporal. A maioria delas, no entanto, habita lugares de altas latitudes, onde a vegetação cresceu com o aumento da temperatura, tornando o encolhimento menos comum. Apesar do
alerta, os pesquisadores são cautelosos. “Ainda não sabemos se esse fenômeno pode ser catastrófico ou se os sistemas evolutivos e ecológicos vão se adaptar”, finaliza Bickford.

Fonte: Isto É.com

Satélites de navegação europeus são lançados na Guiana Francesa

O foguete russo Soyuz decolou da Guiana Francesa nesta sexta-feira levando os primeiros dois satélites do sistema europeu de posicionamento global, o Galileo.
A missão, muito aguardada, deve redesenhar a competição comercial no espaço. Quando estiver plenamente operacional ainda nesta década, o sistema Galileo tem como objetivo dar autonomia aos europeus em relação ao Sistema de Posicionamento Global (GPS) controlado pelo governo dos EUA.
O lançamento realizado da base espacial europeia na América do Sul foi o primeiro do Soyuz a partir de uma base fora do território da ex-União Soviética. O foguete viajou pela primeira vez em 1966 e tem suas raízes no período dos primeiros mísseis balísticos intercontinentais.
O foguete decolou às 7h30 (8h30, horário de Brasília) de uma base próximo de Kourou, na Guiana Francesa, na costa nordeste da América do Sul. De acordo com os planos, os satélites do Galileo se separariam do foguete quatro horas depois. Fortes chuvas não tiveram impacto na operação.
"Tudo correu bem", disse Jean-Yves Le Gall, presidente da empresa de lançamento de foguetes Arianespace, em comunicado após o lançamento.
A decolagem, conclusão de mais de uma década de planejamento, estava prevista para quinta-feira, mas foi adiada em 24 horas depois que um vazamento em uma válvula foi detectado no sistema de abastecimento de combustível.
O comissário da UE responsável pela política industrial e espacial, Antonio Tajani, disse que uma nova proposta seria anunciada nesta sexta-feira para seis ou oito satélites do grupo Galileo.
Ao invés de construir um novo foguete, a Europa decidiu erguer uma plataforma de lançamento de 467 milhões de dólares para o Soyuz na base da Guiana Francesa, de onde já lança seus foguetes da família Ariane.
A França cobriu mais de 80 por cento dos custos de construção e todos os 70 milhões de euros em custos adicionais.
Em troca, a Agência Espacial Estatal Russa (Roscomos) receberá dezenas de milhões de euros por cada foguete que for construído e enviado ao Centro Espacial Samara.
Fonte: Estadão.com 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Chuva de meteoros será vista do Brasil na madrugada deste sábado

Na madrugada deste sábado, a chuva de meteoros Oriônidas poderá ser vista no Brasil e o espetáculo terá a participação da Lua e de Marte, algo que não ocorre todos os anos. O satélite natural da Terra e o planeta vermelho formarão os dois vértices de um triângulo celeste que fechará Regulus, a estrela mais brilhante da constelação Leão, no momento mais ativo da chuva, horas antes do amanhecer.
O astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, Alexandre Cherman, diz que o melhor momento para observar a chuva é em torno das 3h da manhã. A frequência prevista é de 15 meteoros por hora, ou seja, um a cada 4 minutos.
Cherman explica que a chuva de Oriônidas ocorre uma vez por ano. "Essa chuva de meteoros tem esse nome porque, visualmente, os meteoros parecem vir da constelação do Órion (onde ficam as Três Marias)". A chuva será decorrente da passagem da Terra pela poeira liberada pelo cometa Halley .
Neste ano, em particular, as Oriônidas serão emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes procedentes de Órion e passarão por Touro, Gêmeos, Leão e Ursa Maior, anunciou esta semana um a Nasa, agência espacial americana.
Em relação à presença de Lua e Marte, o astrônomo afirma que "é apenas uma feliz coincidência". "Órion (o radiante) estará alto no céu, enquanto a Lua e Marte estarão próximos ao horizonte leste (nascente). Como a Lua e Marte têm ciclos próprios diferentes do ciclo da Terra ao redor do Sol, é fácil entender que esse encontro (Oriônidas com Lua e Marte no céu) não acontece todos os anos", esclarece.
Como visualizar?
A chuva será visível no Brasil, porém é importante escolher um bom local de observação. O ideal é procurar um horizonte sem montanhas ou prédios e se distanciar das luzes dos grandes centros urbanos, já que o escuro aumenta o contraste com a luminosidade dos meteoros, facilitando a observação.
Sobre chuvas de meteoros
Os cometas são grandes blocos de gelo sujo que giram ao redor do Sol. Volta e meia estes objetos chegam perto do Sol e começam a derreter, formando uma bela cauda. Alexandre Cherman lembra que cometas, quando estão longe do Sol, não têm cauda.
Esta cauda fica para trás, deixando um rastro de pedregulhos no espaço (os meteoroides). Quando a Terra passa por uma região dessas, muitos meteoroides entram na atmosfera ao mesmo tempo e temos uma chuva de meteoros.
Estas chuvas ocorrem periodicamente, sempre que o planeta Terra atravessa a órbita de algum cometa. No entanto, a intensidade das chuvas é sempre diferente - podendo ser mais forte ou mais fraca.
Fonte: Terra.com

Frase

     "Um dos piores erros da humanidade é querer, mas
          não falar. Tentar, mas não lutar. Por isso que,
              enquanto os maus agem, os bons se calam".

Selo de cartas no Japão pode ter a sua foto

Enviar cartas pelo correio parece coisa do passado. Mas uma campanha no Japão está tentando deixar esse costume mais atraente. O Japan Post permite que qualquer um crie selos com suas próprias fotos, podendo ser usados depois para mandar cartas personalizadas para familiares e amigos.

No site da campanha, os usuários fazem o upload da imagem que desejam ver no selo e escolhem a borda que mais gostarem, além do valor que virá estampado. É possível comprar folhas com 10 ou 20 selos, que custam entre ¥ 1.200 e ¥ 2.000 (cerca de R$ 28 e R$ 47). A ideia é aproveitar a forte tradição de mandar cartas de Feliz Ano Novo no Japão.
Fonte: Galileu.com

Nasa e Japão divulgam o mais completo mapa topográfico da Terra em 3D

A Nasa e o governo japonês divulgaram esta semana o mais completo mapa topográfico da Terra em 3D.
As imagens detalhadas de montanhas, vales, lagos, rios e mares foram feitas com o instrumento japonês Aster (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer), a bordo do satélite Terra, da Nasa.
A câmera do Aster registra imagens que vão do espectro visível até o infravermelho.
O efeito tridimensional é criado através da sobreposição de imagens levemente diferentes em duas dimensões.
O projeto já mapeou 99% da massa terrestre, de 83 graus de latitude norte a 83 graus de latitude sul, usando informações como temperatura da superfície, reflectância e elevação.

Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo anual

O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou ao nível máximo anual no dia 12 setembro: 16 milhões de quilômetros quadrados. É o nona maior marca dos últimos 20 anos. A informação é da agência espacial americana (Nasa) e da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA).
O buraco na camada de ozônio aumenta e recua ao longo do ano, devido às variações de temperatura, influência dos ventos e atividade solar. "As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa. "Embora relativamente grande, a área do buraco de ozônio em 2011 está dentro das nossas previsões, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera."
A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de balões e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição da proteção.

O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, lembrou que o consumo de substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco, devido a campanha internacional, mas ainda há grandes quantidades de produtos químicos causando danos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
Fonte: Veja.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Obra de Leonardo Da Vinci reproduzida no gelo

O artista John Quigley reproduziu o "Homem Vitruviano", do Leonardo Da Vinci, a 800 km do Pólo Norte. A réplica, feita de gelo, mede cerca de quatro piscinas olímpicas. A representação foi feita a pedido do Greenpeace para chamar a atenção para o degelo dos pólos.
O desenho está derretendo lentamente no verão do Ártico. Neste ano, o gelo chegou ao terceiro nível mais baixo já registrado e os meteorologistas têm previsto que o Ártico pode ficar totalmente sem gelo durante o verão dentro de algumas décadas.
Isso significa um aumento do aquecimento global, já que as calotas de gelos polares são cruciais para a regular a temperatura da Terra.

“Nós viemos aqui para criar o ‘Homem Vitruviano em Fusão’ porque a mudança do clima está, literalmente, comendo o corpo da nossa civilização”, explica o artista.
Fonte: Galileu.com 

Missão impossível? Alimentar o mundo e salvar o planeta...

A população mundial vai ultrapassar a marca de 7 bilhões neste mês e deverá atingir a marca de mais de 9 bilhões até 2050. Assim, o aumento no número de pessoas além de causar um impacto no padrão de vida da população, causará um gigantesco impacto na agricultura mundial, que terá de dobrar a produção até a metade do século.

No entanto, a agricultura e a pecuária já causam impactos assustadores sobre o meio ambiente: a queimada de florestas tropicais para criar mais terra cultivável, o despejo de fertilizantes em áreas que causam o fim da vida em rios e oceanos, a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e o uso de vasta água doce para irrigação. Como poderíamos produzir uma quantidade 100% maior de alimentos sem destruir a imensa terra, água e ar necessários para essa produção?
Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um plano de cinco etapas que reivindica atingir os dois objetivos. O plano será explicado pela University of Minnesota, com uma série de mapas do mundo que mostram como o plano poderia funcionar. Este estudo será publicado em novembro. Ele inclui alguns grandes ganhos no coração dos EUA, América do Sul, Europa, Índia, China e África.
Espera-se que o plano seja viável sob o ponto de vista de sua aplicabilidade... 

Humanidade está cada vez mais inteligente e menos violenta

A história da humanidade representa uma evolução na qual as pessoas são cada vez mais inteligentes, e em consequência disso, menos violentas, diz estudo publicado nesta quarta-feira, 19, no último número da revista Nature.
O psicólogo canadense Steven Pinker argumenta que o aumento da inteligência, que se reflete em pontuações médias cada vez mais altas nos teste de raciocínio abstrato, e também o desenvolvimento da empatia entre os seres humanos, propiciaram um declive da barbárie nos últimos séculos.
Além disso, a alfabetização e o cosmopolitismo favoreceram uma troca de ideias em nível global que "possibilita a compreensão do mundo e facilita os acordos" entre distintas sociedades.
"Apesar de atualmente nos sentirmos constantemente rodeados pela violência, em séculos anteriores a situação era muito pior. Impérios em colapso, conquistadores maníacos e invasões tribais" eram comuns, afirma Pinker.
A arqueologia forense e a demografia sugerem que em torno de 15% dos indivíduos nas sociedades "pré-estatais" morriam de maneira violenta, uma proporção cinco vezes maior à registrada no século XX, apesar de suas guerras, genocídios e crises de fome.
Nesse sentido, Pinker aponta que a afirmação popular de que "o século 20 é o mais sangrento da história" é uma mera "ilusão" que dificilmente pode ser apoiada em dados históricos.
A barbárie diminuiu comparada a épocas anteriores não só com relação a conflitos armados, mas também a comportamentos sociais, diz o pesquisador.
No século 14, 40 em cada 100 mil pessoas morriam assassinadas, enquanto atualmente essa taxa se reduziu a 1,3 pessoas.
"Além disso, nos últimos séculos, a humanidade abandonou progressivamente práticas como os sacrifícios humanos, a perseguição de hereges e métodos cruéis de execução como a fogueira, a crucificação e a empalação", lembra o psicólogo.
Pinker atribui essa evolução ao aperfeiçoamento da racionalidade e não a um "sentido moral" dos seres humanos, que por si só serviu para "legitimar todo tipo de castigos sangrentos".
"A propagação de normas morais tornou frequentes as represálias violentas por faltas como a blasfêmia, a heresia, a indecência e as ofensas contra os símbolos sagrados", afirma.
O estudo ressalta que com o tempo o ser humano foi diversificando sua tendência ao comportamento agressivo, presente desde os primeiros "Homo sapiens".
"A racionalidade humana precisou de milhares de anos para concluir que não é bom escravizar outras pessoas, exterminar povos nativos, encarcerar homossexuais e iniciar guerras para restaurar a vaidade ferida de um rei", diz o psicólogo.
O autor do estudo apoia sua tese sobre o aumento da inteligência em pesquisas anteriores, que mostram como o Quociente Intelectual (QI) médio aumenta a cada geração.
"As empresas que vendem testes de inteligência têm que normalizar seus resultados periodicamente. Um adolescente médio de hoje em dia se voltasse a 1910 marcaria um QI de 130, enquanto uma pessoa típica do século 20 não passaria da pontuação 70 atualmente", explica Pinker.
Fonte: Estadão.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Frase

    "Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena
       de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do
                tempo  e as injustiças dos homens".
                           (Sèbastien-Roch Chamfort)

Satélite alemão vai cair na Terra este final de semana

Pedaços de um satélite desativado podem se chocar com a Terra a partir de sexta-feira, de acordo com informações do Centro Aeroespacial Alemão.
Cientistas não pode se comunicar com o satélite alemão ROSAT que orbita a Terra a cada 90 minutos e especialistas não estão certos onde exatamente os pedaços do satélite possam cair.
Partes do satélite, que é do tamanho de uma minivan, se queimarão durante a reentrada, porém mais de 30 fragmentos pesando no total 1,87 tonelada podem se chocar com a Terra entre sexta e segunda-feira, disse o porta-voz do Centro, Andreas Schuetz.Todas as regiões entre as latitudes 53 Norte e 53 Sul podem ser afetados”, disse Schuetz. A área inclui a maioria dos países, inclusive o Brasil. O satélite científico de 2,69 toneladas foi lançado em 1990 e desativado em 1999 após ser usado na pesquisa de buracos negros e estrelas de nêutron, além de fazer uma vistoria por todo o céu com fontes de raio-x e imagens de telescópio. O maior fragmento do ROSAT que pode se chocar com a Terra é o espelho de resistência ao calor do telescópio.
O satélite vai fazer a reentrada na atmosfera a uma velocidade de 28 mil km/h. Como ele estará próximo da Terra em poucos dias, cientistas poderão estimar com maior precisão quando ele vai cair com 10 horas de antecedência.
Um satélite desativado da Nasa caiu no Oceano Pacífico no mês passado sem causar estragos, embora tenha provocado apreensão de que pudesse cair em uma área populosa e causasse danos e morrtes. De acordo coma agência espacial americana, a probabilidade que os fragmentos coloquem em risco a vida de civis era "extremamente pequena", cerca de 1 em 3.200.
A Agência Espacial Alemã estima que a possibilidade de o satélite cair sobre alguém em algum lugar da Terra seja de 1 em 2 mil – um risco um pouco maior que o estimado para o satélite da NASA.
Fonte: IG Ciência.com


Madri se transforma na "capital do saber" com congresso de mentes brilhantes

O 2º Congresso de Mentes Brilhantes "Ser Criativo" começou nesta quarta-feira, 19, no Palácio dos Esportes de Madri com um convite à "reflexão filosófica" para encontrar "o caminho da iluminação" do saber.
 Com essas palavras o jornalista e sociólogo espanhol Manuel Campo Vidal deu início ao congresso na primeira sessão do fórum dedicado a "Saúde do futuro", da qual participaram o geneticista Dean Hamer, o especialista em células-tronco neuronais José Manuel García Carrasco e o gerontologista Aubrey de Grey.
Estes são três dos 21 pensadores e especialistas que durante três dias analisarão sob o ponto de vista multidisciplinar os desafios da sociedade atual, principalmente nas áreas científica, econômica e tecnológica.
"Madri é a cidade do saber durante esses três dias", disse Campo Vidal.
Cada palestrante deve apresentar seu trabalho em até de 21 minutos, limite de tempo que mantém a plena atenção do cérebro humano.
Em seu discurso nesta quarta, García Carrasco ressaltou o avanço nos últimos anos dos estudos do cérebro, após a descoberta da natureza das células-tronco existentes nesse órgão.
O cientista espanhol antecipou uma descoberta que afeta a neurogênese (nascimento dos neurônios) no cérebro de crianças pequenas, nas quais ocorre uma migração em massa de neurônios para outras regiões que potencializam seu funcionamento e, portanto, a capacidade de manter a atividade do pensamento até idades avançadas.
O gerontologista Aubrey de Grey também falou sobre o mesmo assunto, embora aplicada ao combate dos danos provocados pelo envelhecimento e doenças.
"Estamos perto de poder desenvolver tratamentos que corrijam este tipo de dano - do envelhecimento -", explicou De Grey, que se referiu, assim como Dean Hamer, às possibilidades de bactérias e outras células modificadas geneticamente, "reforçadas", serem usadas para combater determinadas doenças.
Hamer citou o caso da Aids como uma das doenças que poderão ser combatidas com estas bactérias ao serem introduzidas, por exemplo, no aparelho genital feminino.
Fonte: Estadão.com

Russos veem chance de construir base em cavernas na Lua

Os Estados Unidos podem ter colocado o primeiro homem na Lua, mas cientistas e exploradores espaciais russos estão agora de olho em um novo objetivo: a criação de uma colônia lá.
A descoberta de túneis vulcânicos na Lua poderia fornecer um abrigo natural para a primeira colônia lunar, disseram cosmonautas e cientistas nesta terça-feira.
Pesquisadores já suspeitavam que o passado vulcânico da Lua deixou uma rede subterrânea de túneis de lava, e imagens de 2008 da sonda japonesa Kaguya mostraram um caminho possível -- um misterioso e profundo buraco surgindo na superfície.
'Esta nova descoberta de que a Lua pode ser um corpo poroso pode alterar significativamente a nossa abordagem de fundar bases lunares', afirmou o cosmonauta veterano Sergei Krikalyov, que dirige o centro de treinamento russo Cidade da Estrela, nos arredores de Moscou, durante um fórum sobre o futuro dos voos espaciais tripulados.
'Se realmente for confirmado que a Lua tem uma série de cavernas que podem fornecer alguma proteção contra a radiação e chuvas de meteoros, ela poderia ser um destino ainda mais interessante do que se pensava', disse ele.
Uma imagem de tendas infláveis pontilhando a paisagem lunar ajudou os participantes do fórum a imaginar as bases lunares.
'Não haveria qualquer necessidade de escavar o solo lunar e construir paredes e tetos', disse Krikalyov.
'Seria o suficiente usar um módulo inflável com uma casca dura exterior, falando a grosso modo, para vedar as cavernas.'
A primeira dessas colônias lunar poderia ser construída em 2030, estimou Boris Kryuchkov, chefe-adjunto de ciências no centro de treinamento.
Como as agências espaciais do mundo debatem para onde voar além da órbita inferior da Terra, incluindo missões no espaço para asteroides e Marte, o chefe de programas de voos espaciais tripulados da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) disse que a Lua também parecia atraente.
'Na ESA, ainda há um foco muito forte na Lua. Poderia ser um primeiro passo natural lá', disse Martin Zell.
Fonte: Estadão.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Frase

         "Cuide-se como se você fosse de OURO.
                ponha você mesmo, de vez em quando,
                      numa redoma e POUPE-SE"!
                                                (Clarice Lispector)