domingo, 5 de dezembro de 2010

O Louvre é como um livro de referência

Nove milhões de pessoas  o número de visitantes que o Museu do Louvre recebe a cada ano é superior à população de centenas de países, entre eles Suiça, Dinamarca e Paraguai. Não é para menos. A instituição guarda alguns dos maiores tesouros da humanidade, reunidos em um acervo de mais de 35 mil obras de arte. Como se não bastasse, o próprio edifício que abriga essa coleção é um monumento de mais de 800 anos. Sua construção começou no século XIII, quando o rei Felipe Augusto da França decidiu erguer uma fortaleza às margens do rio Sena.
Ao longo dos oito séculos seguintes, o núcleo original foi reformado e ampliado diversas vezes, servindo de residência real e até de acampamento para sem-tetos antes de ser transformado em museu, no século XIX.
Na verdade, foi só na década de 1980, quando o ex-presidente francês François Miterrand lançou o projeto "Grand Louvre", que as obras de arte passaram a ocupar todo o espaço desse palácio de 135 mil metros quadrados, situado no coração de Paris. E, apesar de imenso, o museu não para de crescer. Em 2012 será inaugurado um segundo Louvre na cidade francesa de Lens e está programado para 2013 o lançamento do projeto mais polêmico da instituição nos últimos tempos: a abertura de uma filial no emirado árabe de Abu Dhabi financiada pelos sheiks locais, que pagaram milhões de euros pelo uso da marca!!! Mais adiante, há previsões para criação de um departamento dedicado às artes bizantinas e eslavas.
O Louvre é um museu, mas também é um palácio, que atravessou os momentos mais gloriosos e sombrios da história do país. Atualmente é visitado por 40% de jovens, 35% de franceses e 65% de estrangeiros.
Fonte: História Viva

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