segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Como os jogos eletrônicos podem melhorar o desempenho do cérebro

Os novos jogos eletrônicos de "ginástica cerebral" são tão específicos quanto os aparelhos de uma academia de ginástica: alguns servem apenas para aquecer os neurônios, outros para ativar áreas específicas do cérebro que trabalham com memória, atenção, linguagem e a visão espacial. O cérebro funciona como um músculo, é o que garantem os neurocientistas. Tende a ficar mais forte à medida que é usado.
E formas de usá-lo não faltam. Há pelo menos 40 novos jogos "cerebrais" que foram lançados este ano. Todos eles, sem exceção, dizem ser montados com base nas últimas descobertas da neurociência. "São mais dinâmicos e eficientes que seus primos mais velhos, diz o neurocientista de Harvard que trabalha em parceria com programas eletrônicos. Agora eles têm embasamento científico e o aval dos principais centros de estudo de neurociência".
A promessa dos jogos é atraente: ao exercitar os neurônios o sujeito cria uma espécie de reserva cognitiva, o que torna novas áreas do cérebro aptas a executar tarefas antes restritas a poucas regiões. Uma boa reserva cognitiva permite chegar aos 40 anos melhor do que se passou pelos 30 - e atravessar os 60 sem trocar o nome dos parentes.
Os primeiros jogos on-line em português surgiram neste ano, no site Cérebro Melhor (cerebromelhor.com.br). São versões de games que permitem montar treinos personalizados e até comparar seu desempenho com pessoas de outros países, de mesmo sexo, idade e escolaridade.
Mas existem jogos gratuitos on-line ou com conteúdo pago, através de mensalidade.
Agora, a pergunta que não quer calar: Será que precisamos recorrer a jogos para manter o cérebro saudável??? Não, dizem os cientistas. "Basta ter uma vida ativa intelectualmente"! Só que isso nem sempre é possível.
Há, contudo, cientistas que dizem ter feito testes e acompanhado vários grupos de pessoas e que não encontraram benefícios ao cérebro, através dos jogos virtuais.
Cientistas que defendem os jogos também alertam que eles melhoram o desempenho cerebral, conseguem retardar os sintomas de doenças degenerativas, como o Alzheimer, mas não impede seu surgimento.
As descobertas científicas mais recentes sobre a saúde do cérebro - apontam para os exercícios físicos - caminhadas regulares -  que ajudam a evitar a perda da memória e prevenir a demência (estudo da Universidade americana de Pittsburgh).
Dormir - o sono restaura as habilidades cerebrais e favorece a criatividade (pesquisa da Universidade alemã de Lübeck).
Alimentação adequada - Alimentos como o ovo favorece a ação de um neurotransmissor que ajuda a ter boa memória. peixes como salmão e frutas vermelhas que são antioxidantes (estudo da Universidade de Harvard).
Exercício cerebral - Variar atividades e ter desafios é a forma mais eficaz de manter a sanidade mental (pesquisa da Universidade de Yale).
Na dúvida, é bom fazer de tudo um pouco. Algum dos estudos  deve dar certo!!!
Fonte: R. Época

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