domingo, 29 de agosto de 2010

Como fazíamos sem o RAIO X?

Antes de descobrir a utilidade dos raiosX, só havia dois jeitos de saber o que estava acontecendo dentro do corpo humano machucado ou doente. A primeira alternativa era usar o tato. Apalpar as áreas nas quais os pacientes sentiam dores, os médicos tentavam diagnosticar o problema ou a pessoa morria sem saber o motivo. A outra opção, muito usada em caso de fraturas e contusões, era o bisturi. Com o paciente aberto, muitas vezes sem anestesia, ficava fácil visualizar o estrago.
A situação só começou a mudar em novembro de 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, (1845-1923) encontrou um novo tipo de radiação ao perceber que os feixes de luz, resultados do choque entre elétrons desacelerados e matérias de grande número atômico, deixavam marcas em filmes fotográficos. Outros cientistas da época, especialmente os que trabalhavam com tubos de raios catódicos, já haviam observado os efeitos dos raiosX, mas sem perceber que aquele era um novo fenômeno.
Ao tirar uma chapa da mão esquerda de sua própria esposa, o Dr.Röntgen deu o pontapé inicial para o nascimento da radiologia diagnóstica, já que os raios permitem ver tecidos e estruturas do organismo e ainda ajudam a detectar uma vasta gama de problemas ósseos e tumores.
Tamanho foi o sucesso da descoberta que o cientista recebeu o 1º Prêmio Nobel de Física da história, em 1921. Rapidamente, os bombardeios de radiação ionizante estavam sendo usados em shows públicos, que espantavam a platéia com a apresentação inédita de imagens de esqueletos humanos.
Hoje, os aparelhos de raiosX continuam e suas versões mais modernas como a tomografia computadorizada - continua nos "patrulhando por dentro"... Realmente foi uma "grande descoberta"!  Esta "patrulha", inclusive, é uma das responsáveis  pela longevidade -,  com as doenças detectadas preventivamente, através de diagnósticos precisos, as chances de cura são bem maiores.
Fonte: Aventuras na História
  

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