quarta-feira, 7 de julho de 2010

Textos dos antigos Maias

Depois de causar certo impacto as notícias que foram veinculadas na mídia - sites, blogs, etc -, sobre os "textos maias", foi divulgado o resultado de estudos de um especialista e  - diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán.
O tema em questão são as profecias maias que "profetizariam o fim do mundo em 2012".
"Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismas, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta quarta-feira (7), afirmando que só em dois deles há duas inscrições que falam em 2012, mas só como o final do período".
Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar o Sol, romperá o equilíbrio, modificando o eixo da Terra com consequências nefastas.
O cientista destacou em comunicado oficial que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 70, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no Calendário Maia, no dia 21 de dezembro.
Pallán explicou que para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica.
Os maias "jamais mencionaram que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura", destacou.
Acrescentou ainda que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo". Este foi o miolo da confusão, segundo o cientista.
Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.
(Fonte: Folha online)

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