quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Por que um Boeing não pode sobrevoar a África do Sul durante a Copa do Mundo

Quem viu o filme "Invictus", de Clint Eastwood, deve ter ficado impressionado com as cenas da final da Copa do Mundo de Rúgbi de 1995, na qual a África do Sul enfrentou a favorita Nova Zelândia e venceu por 15 a 12. Antes de o jogo começar, um Boeing 747 da estatal South African Airways (SAA) voou baixo em Johannesburgo e passou por cima do estádio Ellis Park com a inscrição "Good Luck Bokke" em sua parte inferior.
Era um desejo de boa sorte (good luck) à seleção da casa conhecida como Bokke. O voo baixo fez a torcida ir à loucura com negros e brancos apoiando a seleção, exatamente como o então presidente Nelson Mandela havia imaginado no início do torneio.
O avião batizado de "Lebombo" (nome de uma cadeia de montanhas de lá), entrou para a história do país. Em 1996, o voo baixo de um outro avião da SAA foi repetido quando a seleção de futebol da casa decidiu lá, a Copa de Nações da África contra a Tunísia. A ideia deu certo, e os Bafana Bafana, com campanha surpreendente (assim como a seleção de rúgbi), venceram a Tunísia na final, conquistando seu primeiro título continental.
Atualmente, o time de futebol da África do Sul é treinado pelo técnico Carlos Alberto Parreira, mas mesmo assim, é um time muito limitado e a equipe é encarada como zebra, não devendo avançar sequer para a segunda fase. 
Acontece que no dia 11 de junho, os Bafana Bafana abrem a Copa do Mundo contra o México e depois jogam com o Uruguai e a França. Dá para imaginar o que acontecerá se um Boeig sobrevoar o estádio Soccer City durante os jogos? É bom que mexicanos, uruguaios e franceses comecem a se preocupar para não entrar para a história por terem perdido uma partida de futebol para um "Boeing desejando -  good luck Bafana Bafana"!!!!!!!!!!!!!
(Fonte Época online)   

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